A promoção evidencia a maturidade de quem promove. Por meio desse movimento, a liderança deixará claro sua percepção do cargo com suas demandas, assim como os direcionamentos que pretende dar.

Ir ao mercado em busca de um novo profissional não causará desconforto ou resistência da equipe, desde que fique claro para todos que a organização não dispõe de profissionais com o perfil demandado. Caso contrário, será frustrante para os que, ao longo de sua jornada profissional, elencaram esforços para isso.

Avaliações de clima e desempenho serão fundamentais para identificar talentos, ao mesmo tempo em que evidenciarão as fragilidades que deverão ser trabalhadas por aqueles que desejam avançar, deixando claro a todos os motivos pelos quais a escolha por um profissional externo é coerente e madura.

A equipe deve receber o profissional externo com a clareza da sua experiência diferenciada ou um profissional interno reconhecidamente admirado.

A empresa deve delegar responsabilidades e autonomia relativa ao cargo para o executivo em questão. Ocupar um cargo de maior confiança, com desafios maiores e com um salário diferenciado, perderá sentido caso sua autonomia seja limitada a ponto de lhe impedir fazer as mudanças esperadas.

Aquele a quem for delegado esse desafio, deverá ter claro seu novo papel, receber os recursos viabilizadores das mudanças, alinhar estratégias com seu gestor imediato e cuidar diplomaticamente das relações pessoais.